EVA
Foi o tempo em que no escuro,
Brindava sobre a lua
A palidez póstuma,
Hoje é manifesto
o brilho de um anjo celeste,
E não hei de encontrar luz
em seu amor de brumas,
e nem hei de perder-me
em seus braços de pele nua.
Esconde a tua face
Nesse canto tirano
Dos poetas vendidos...
Onde hei de me achar nesses versos vazios.
de um anjo caído,
longe da virtude dos sábios,
Pois o paraíso é dos tolos.
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