Luxaky
Um pouco sobre L; informação enviada para o mundo
detetive.
Depois de WWII², têm existido três grandes
detetives: L, Erald Coyle e Danuve, mesmo que todos sejam a mesma pessoa.
Mello descreve mais sobre L, sobre o nome Luxaky e
o de Ryuga Hideki; e que o pseudônimo L significa o próprio nome de L. Faz
referência ao forte laço que une Hideki ao seu nome verdadeiro.
O narrador pergunta-se se L conhecera o nome que fora escrito no Death Note
para matá-lo.
Retorna ao Caso BB.
Na cozinha de Bridesmaid, sentados em um sofá caro,
um em frente ao outro, estão Naomi Misora e Luxaky.
A agente recebe uma identidade de Luxaky, que se
apresenta como Luxaky Luee.
Passa a observar o rapaz a sua frente que está mordendo o polegar magro, sentado
com os pés sobre o estofado, e com braços abraçando os joelhos próximos ao
peito. Tal atitude faz Naomi se sentir muito adulta. Volta a olhar a identidade
em suas mãos.
Detetive Luxaky Lee?
Ela pergunta a Luxaky se ele trabalha como detetive
pessoal. O mesmo responde que não, que não é nem algo parecido e, que nem
sequer tem uma licença. A partir dessa resposta, Misora gostaria de ter em mãos
uma caneta, e com ela escreveria estúpido na identidade. Fez
algo mais simples, como colocá-la em cima da mesa.
Pergunta ao rapaz se sabe o que está fazendo, ele
apenas responde que está investigando como ela faz. A mulher acredita que esses
olhos vermelhos, que não piscam uma só vez, são horripilantes.
Luxaky conta que começou sua investigação depois de ter recebido uma petição
dos pais de Bridesmaid. A agente segue preocupada sobre o que o rapaz possa ter
escutado da conversa entre ela e L. Naomi Misora imagina que, se puser a
investigação em perigo, talvez estivesse em um sério problema com L.
Luxaky acredita que a mulher é um detetive
particular, já que não carrega nenhuma identificação do FBI ou polícia, e nem
esteja exercendo como tal.
Naomi conta que está procurando o assassino das três vítimas, e o rapaz
consente dizendo que também está fazendo o mesmo.
“Então, podemos um ajudar ao outro.”
A agente pergunta se Luxaky encontrou algo debaixo
da cama; respondeu que se escondeu quando ouviu alguém entrar na casa, e queria
comprovar se o assassino iria recolher algo que tinha esquecido. Para a mulher,
isso soou uma mentira, como quando lhe perguntou se gostaria de trabalhar com
ela; como se fosse um pretexto para revelar no que ela trabalha.
“Senhor Luxaky, você também tem uma norma de
confidencialidade, não é?”
“Pelo que eu saiba, não.”
“Se você é um detetive, é impossível que não tenha
uma.”
“Ah... Pois então sim, eu tenho uma.”
Luxaky diz que sua prioridade é resolver o caso,
mas não se importa de partilhar informações descobertas. Mesmo Misora
rejeitando a tal ajuda, ele insiste que dá no mesmo quem tiver resolvido o
caso.
A agente não para de raciocinar; o que ele estaria tramando?
Luxaky responde que a decisão poderia vir mais
tarde, mas antes disso, entrega a ela um papel dobrado que estava guardado no
bolso da calça jeans.
Misora pega o papel e o abre, se surpreende ao ver
o conteúdo; o desafio resolvido.
“ISSO É?!”
“Oh... já o conhecia?”
“Ah... não... não me referia a isso...”
A mulher percebeu qual era a intenção de Luxaky ao
mostrar o papel; esperava ver a reação dela ante o enigma que ninguém
conseguira resolver – a não ser L. Confirmou as palavras de L, ao dizer o quão
complexo era o desafio.
Luxaky avisa Naomi que talvez, pela resposta obtida
no enigma exista uma mensagem dentro da casa. Tais palavras resultam numa
Misora preocupada, agora tinha certeza de que o rapaz havia escutado sua
conversa com L.
O rapaz se desculpa, salta do sofá e caminha até a
cozinha. Abre a geladeira e retira um frasco, deixando a porta do refrigerador
aberta e, volta a sentar no sofá. Carrega nas mãos um pote de geleia sabor
morango. A agente pergunta o porquê da geleia; entenderia perfeitamente que pão
com geleia é alimento, mas não só a geleia.
“É algo que eu escolhi, já que é hora de comer.”
Misora se assusta com os modos do rapaz; Luxaky
introduzia as mãos diretamente no pote, e as retirava com geleia, logo as
enfiando na boca.
“Hmmm, algo errado, senhorita Misora?”
“Seu gosto por comida é um pouco... estranho.”
“Verdade? Bom... eu imagino que são completamente
normais. Quando quero usar a mente, tenho a necessidade de comer algo doce. E
se quero realizar um bom trabalho, o melhor é a geleia O açúcar é uma proteína
excelente para o cérebro.”
“Ah, percebo...”
A mulher acredita que o necessário para o cérebro é
um bom ânimo, não o açúcar.
E ainda compara o rapaz com Winnie the Pooh, com a diferença de que
Luxaky não é um urso amarelo. Depois de imergir a mão na geleia pela quarta
vez, Luxaky utiliza o pote como uma taça; sorvendo o liquido pelo borde do
frasco.
Diz a Misora que há outro pote de geleia no refrigerador, mas a agente com seus
bons modos educadamente rejeita. Enquanto lambe as mãos pegajosas, Luxaky pede
que continuem falando sobre a investigação.
Agora, Mello explica a relação de Naomi Misora com
o caso Kira e, como Kira descobre que ela trabalhou no caso BB. E que
provavelmente, não a haveria matado desconhecendo isso.
Voltando ao quarto de Bridesmaid.
Luxaky engatinhava, inspecionando todo o ambiente como
se fosse uma barata. Questiona o que Naomi tem, e porque não esta unida na
peculiar forma de investigação. Mais uma vez, a agente nega, e diz que não está
disposta a andar de quatro.
Rapidamente muda de assunto, supondo que não
encontrariam mais nada já que a polícia havia inspecionado o ambiente
cuidadosamente. O rapaz nega tal suposição. Logo, Misora pergunta como ele
havia encontrado e resolvido o enigma.
“Isso não entra na norma de confidencialidade?
Presumo que não estamos compartilhando informações, senhorita Misora.” Responde
Luxaky.
Ela o ignora e quando pergunta sobre a foto do
crime menciona que os cortes se assemelham com letras. Prontamente, o rapaz
replica, afirmando que não são letras, e sim números romanos.
Os números são:
16, 59, 1423, 159, 13, 7, 582,
724, 1001, 51, 31.
Luxaky os enumera rapidamente, porém diz que até
não ver a fotografia poderia estar equivocado. Diz que as porcentagens de
acerto são uns 80%.
Conta que não sente segurança em tomar tais feridas como pistas deixadas pelo
assassino, pois podem ser direções erradas.
Depois de uma longa explicação, Naomi Misora pede
licença para ir ao banheiro retocar a maquilagem.
A agente recorre ao banheiro do segundo piso, e no
celular, digita o número 5 para entrar em contato com L. Relata tudo sobre o
estranho e misterioso detetive particular, a narração em torno da fotografia e
que ele tem em mãos o complicado enigma.
Quando pergunta o que fazer a respeito de Luxaky, L questiona:
“É um bom detetive?”
“O quê?”
“Estou te perguntando se é um bom detetive.”
“Não! É o pior...”
Se Naomi Misora fosse uma alma penada, arrastaria o
tal rapaz, e se tivesse que separar o mundo entre as pessoas que deveriam
morrer das que não, Luxaky estaria no bloco das que deveriam. A afirmação
tornou um L mudo.
Ao fim da conversa, L pede que a agente permita que Luxaky trabalhe com ela,
mas vigie as atitudes do detetive particular.
Talvez pudesse ser de alguma ajuda. L questiona o
paradeiro de Luxaky e Naomi responde que a ligação é feita no banheiro. L pede
que volte e fique com Luxaky, e descubra se realmente o rapaz trabalha para os
pais de Bridesmaid.
Quando Misora abre a porta do banheiro, Luxaky
estava de pé, esperando-a. Deu a desculpa que tinha encontrado uma prova depois
que ela saiu; mas como demorava a voltar, resolveu esperar junto à porta. A
mulher ficou em dúvida se ele não estava querendo espiá-la.
Enquanto caminham até o dormitório, Luxaky menciona
que não ouviu nenhum ruído de água no momento em que ela deixou o banheiro e
que poderia voltar e dar a descarga.
Ela conta que tratava de assuntos por telefone, o qual não queria que ele
escutasse.
Luxaky responde que na próxima vez, ela dê descarga
se não quiser ser descoberta.
Na habitação, Luxaky se coloca de quatro novamente
e, recorre a uma estante. Informa que o que havia encontrado não era uma nova
prova, mas a verdade daquela estante.
“Olha, um compartimento na estante, à direita; em
que há 11 mangás de Akazukin Chacha³.”
“É, estou vendo... e?”
“É um dos mangás favoritos”
“Para quem?”
“Para mim.”
Luxaky pergunta se Naomi Misora é japonesa ou
americana. Responde que seus pais eram japoneses, e que tem as duas
nacionalidades, e que não vive no Japão desde que começara a ir ao instituto.
“Então você conhece o legendário mangá de Ayahana
Mina, ainda mais que o anime foi muito bom, um dos melhores de...”
“Acredito que este não seja o momento nem o lugar
para falar de anime ou mangá; conheço tudo de Ayahana Mina, mas,
por favor, vá ao ponto. Não vejo nenhuma conexão entre Ayahana Mina e
o nosso caso.”
“Bom, podemos falar da incrível versão do anime
mais tarde então... Mas não percebe algo?”
A mulher não percebe nada demais. Não lhe parece
estranho que Believe Bridesmaid possua o mangá original. Com certeza sabia ler
Japonês, e de qualquer modo, é fácil obter o material original graças a
Internet. Obviamente, algum fã o teria. Observa atentamente os onze volumes,
mas não presta atenção no que Luxaky se refere.
“A mensagem do assassino se encontra aí, senhorita
Misora. O volume 4 e o 9 não estão em nenhum lugar. Akazuki
Chacha contém 13 volumes, mas só há 11.”
“Talvez tenha planejado comprá-los no futuro. Além
do que, não é todo mundo que lê mangás em ordem.”
“Não acredito que exista alguém que goste de ler
mangás que leia primeiro o volume 3 e em seguida o 5.”
“Mesmo que seja assim, não significa que o
assassino escolheu os volumes que estão faltando. Talvez Bridesmaid os deixou
com algum amigo.”
Luxaky nega tal suposição.
“Não há ninguém nesse mundo que queira ler somente
os volumes 4 e 9. Não me importo em apostar geleia se erro.”
“Você aposta uma geleia de morango, como aquela que
acaba de comer... Se pode comprá-la por cinco dólares, não é?”
Ainda que Luxaky siga com suas teorias dos volumes
desaparecidos, Naomi começa a perceber algo. Pergunta ao rapaz, se ele sabe
quantas páginas contém cada volume, e surpreendentemente, lhe responde que o 4
contém 192 páginas, e o 9; 184.
Misora soma ambos os números e encontra um
resultado de 376 páginas. A partir disso, começa a procurar na estante, um
livro de 376 páginas. Encontra um livro de título “Sem Jogo Suficiente”,
do autor Permit Winter.
A agente inspeciona o livro e não encontra nada de
suspeito. Pensa que o assassino escolheu os volumes de mangá e os substituiu
pelo livro de Permit Winter. Algumas dúvidas a rondam; se a estante ficaria
mais vazia se o livro de Permit tivesse sido trazido de outro lugar, ou se os
mangás de Akazukin Chacha eram realmente de Bridesmaid.
Luxaky pede o livro e começa a lê-lo, segurando o
livro entre o indicador e o polegar.
Termina de ler as 376 páginas em cinco minutos, e depois confirma que não há
nada em particular que possa ajudar, exceto o número de páginas.
Misora pergunta novamente os números romanos e ele
os repete. Acredita que os números romanos e o número de páginas têm alguma
relação, mesmo que os romanos sejam superiores a 376.
“No caso do número 476, se deduz que é a soma de
376 mais cem. Assim, olhemos a página cem.”
Rapidamente, o rapaz folhea o livro e diz o que
encontrou. Entrega o livro a Naomi e diz que a primeira palavra coincide com o
número.
Números:
16, 54, 1423, 159, 13, 7, 582,
724, 1001, 40, 51, 31.
(No caso do número 1423,
subtrai 376 três vezes para conseguir 295, etc.)
Letras na página que coincidem:
Q-U-T-R-T-E-A-E-T-E-E-N
Ainda que pareça similar ao nome da segunda vítima,
quatro letras eram incorretas.
Luxaky declara que desde que a terceira letra era incorreta essa não era a
mensagem do assassino, no máximo, era uma coincidência.
Naomi está em desacordo e diz que todas as letras incorretas coincidiam com
todos os números superiores a 376.
Primeiro olhou atentamente. E percebeu que se eles
houvessem olhado a quarta letra, se dariam conta que passava quatro vezes o
numero 376 (376+376+376+376+4). Significava que a letra correspondente era A. E
assim, para o número 582, a segunda letra seria R...
Ao final podia se ler claramente “Quarter Queen”.
Havia comprovado que o assassino deixou uma mensagem, como no caso do
crucigrama.
“Bom trabalho Misora. Foi uma perfeita dedução,
meus sinceros parabéns. Não creio que consigo competir com você.”
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